Registro direto: decolagem rodada em Microsoft Flight Simulator X, partida do Aeroporto Internacional do Galeão (SBGL), aeronave simulada Boeing 767 na configuração LATAM Brasil. Este documentário narra, com precisão técnica e linguagem sem rodeios, os eventos que marcaram a operação — do pátio à cruzeiro — e o confronto de comunicações que quase virou incidente.
Tempo de taxi: 1 minuto e 30 segundos do pátio até a cabeceira da pista 33. Tempo de alinhamento na cabeceira: o piloto ficou parado e só iniciou o alinhamento aos 1:10 após paragem na cabeceira. A decolagem efetiva ocorreu em 3:05, quando a aeronave já estava liberada e com potência aplicada. O avião alcançou altitude de cruzeiro a 33.300 pés, com potenciação ajustada para máxima segura conforme a performance do 767.
1 — Preparação e relatório técnico
Do pátio à cabeceira: checagens, transponder, flaps, trims e FMC. O comandante, em atitude aparentemente descontraída, era ouvido escutando música no YouTube enquanto realizava os procedimentos iniciais — comportamento comum entre simmers, mas que merece nota quando se trata de comunicação e foco. Mesmo assim, toda checagem pré-takeoff foi realizada e documentada.
Parado na cabeceira por ~1:10 antes do alinhamento: verifica-se que o piloto revisou checklist e parâmetros de empuxo manualmente. O alinhamento ocorreu de forma correta e o run-up para decolagem foi executado sem anomalias.
2 — O takeoff
Aos 3:05 minutos o Boeing 767 aplica potência e inicia o roll. O comportamento da aeronave durante a corrida de decolagem foi estável; aceleração linear, rotação suave e limpeza de flaps conforme procedimentos. O climb inicial foi conduzido em perfil padrão até estabilização em subida de cruzeiro.
Desempenho: potência máxima disponível para uma condição segura da aeronave; parâmetros de velocidade e ROC (rate of climb) condizentes com a massa estimada e configuração de flap do 767. Nada no avião indicou falha técnica durante a subida.
3 — O conflito com o ATC: cortejamento e desinformação
O ponto-chave do documentário é o confronto que surgiu na frequência entre o comandante e o controle de tráfego. Aos 8:00 minutos de gravação, o comandante questiona o que classificou como “cortejamento inadequado” — ou seja, vetores e ajustes de rota que, segundo ele, destoavam das cartas e da padronização esperada entre setores.
- Acusação do comandante: manipulação de instruções pré-estabelecidas, risco de perda de separação e decisões de vetor fora de padrões.
- Resposta do ATC: orientações de correção e justificativas operacionais, seguidas de contestação por parte da tripulação.
- Desfecho inicial: tom subiu; discussão técnica prolongou-se por cerca de 50 segundos, com ênfase do comandante em protocolos IFR e segurança operacional.
“A integridade do voo está acima de protocolos improvisados. Informação errada aqui vira risco lá embaixo.”
— Comandante (registro da frequência)
4 — Escalada verbal e resolução
A discussão evoluiu e se intensificou, atingindo um pico entre 10:14 e 10:55. O comandante criticou abertamente o novo projeto de cortejo entre Brasil e Argentina, citando falta de padronização e potencial para gerar confusão entre setores. O controlador, depois de reconhecer o tom e o impacto da conversa, pediu desculpas publicamente e afirmou que não haveria prejuízo à tripulação por seguir o plano original.
O pedido de desculpas do controlador foi o ponto de desaceleração do embate. A partir daí, a tripulação reassumiu orientação operacional e o voo seguiu conforme a carta e procedimentos IFR vigentes.
5 — Lições e análise operacional
Do ponto de vista didático, este registro traz várias lições práticas:
- Comunicação é sistema nervoso da operação: ruído, desinformação e falta de padronização aumentam risco operacional.
- Postura de comando: o comandante agiu com firmeza técnica — questionou, exigiu justificativa e priorizou a segurança.
- ATC e padronização: mesmo em ambiente simulado, a aderência às cartas e procedimentos é essencial; mudanças de projeto precisam de validação e harmonização entre centros.
O episódio encerra-se com a aeronave estabilizada em cruzeiro a 33.300 pés e potência ajustada para condição segura. A tripulação, após o confronto verbal, retomou foco e seguiu a rota planejada sem novos eventos relevantes.
Conclusão
Esta decolagem no FSX é mais que um registro de voo — é um case sobre disciplina, autoridade e clareza. Em simuladores ou no mundo real, atitude e técnica andam juntas. O comandante mostrou que liderança não é sobre permanecer calmo a qualquer custo; é sobre exigir padrões, cobrar responsabilidade e, quando necessário, confrontar para preservar a operação.
Documentário finaliza com a imagem do 767 cruzando a camada de nuvens, cabine em silêncio e a certeza técnica de que procedimentos e comunicação serão sempre o limite entre voo seguro e risco evitável.
Ficha técnica / pontos de observação
- Simulador: Microsoft Flight Simulator X (FSX)
- Aeroporto: SBGL — Galeão (pista 33)
- Aeronave: Boeing 767 (configuração LATAM Brasil)
- Taxi até cabeceira: 1:30
- Alinhamento na cabeceira: iniciou aos 1:10 após parada
- Decolagem: 3:05 — roll e liftoff confirmados
- Conflito ATC: iniciado aos 8:00, pico aos 10:14, encerrado aos 10:55
- Alt. cruzeiro: 33.300 pés
Palavras-chave de imagens
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Fim
