Pôr do sol no concreto: a cidade, o grafite e o espelho da ponte

JHONATA TORRES DOS REIS
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°Sociedade

O crepúsculo urbano funciona como tela. O pôr do sol revela camadas da cidade.

O crepúsculo urbano transforma objetos banais em símbolos. Luz, cor e textura reconstroem a cena.

Grafites, mobiliário descartado e superfícies molhadas funcionam como pistas sobre uso, exclusão e criação coletiva na cidade.

Luz e imagem pública

O pôr do sol racha a neutralidade do concreto. Reflexos duplicam a cena e elevam o banal a narrativo visual.

Essa transformação é útil para fotógrafos e comunicadores porque facilita narrativas sobre transitoriedade e tensões sociais.

Grafite: arte, marcação e conflito

Grafite é linguagem urbana que oscila entre expressão artística e infração legal.

  • Expressão cultural: sinaliza vitalidade criativa e ocupação simbólica do espaço.
  • Conflito legal: regimes locais variam entre tolerância e repressão.
  • Políticas públicas: muros legais, circuitos e programas de arte pública equilibram conservação e liberdade.
“A cidade é palimpsesto: camadas visíveis e vestígios do passado se sobrepõem.”
— leitura urbana

Segurança, estética e gestão pública

Estética urbana afeta percepção de segurança. Iluminação e limpeza aumentam sensação de ordem.

Programas integrados que valorizem a expressão cultural geram benefícios sociais e turísticos sem negligenciar manutenção e segurança.

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